O
prédio da nova delegacia de Andirá, localizado na saída para Santo Antônio da
Platina, passou por reformas estruturais e só depende da conclusão de uma nova
instalação elétrica para começar a funcionar. A informação é do novo delegado,
Juraci Lopes, que está há quase um mês na cidade. A chegada de Lopes deu novo
ritmo às obras, que podem ficar prontas no início do segundo semestre do ano.
Além
de banheiros minúsculos, construídos com acesso pelo lado de fora do prédio, a
capacidade elétrica instalada é de apenas 50 amperes. “Isso não dá conta nem de
uma casa, imagina de uma delegacia, onde temos vários chuveiros nas celas,
computadores. Estamos no aguardo da Copel que vai triplicar essa potência”,
explica.
A
estrutura, que custou R$ 750 mil, foi inaugurada às pressas no fim do governo
anterior, cheia de problemas estruturais. O investimento foi de R$ 750. A novela já se arrasta
por dois anos e meio sem solução. “Eu sou quem tem a maior pressa para que o
problema seja resolvido”, ressalta, dizendo que a atual carceragem abriga cerca
de 60 presos em um espaço para apenas 22. “É muito pequena”.
Lopes
permaneceu por 10 anos como delegado em Pitanga, Centro-Sul do Paraná e chegou
em Andirá após permuta com o delegado Luis Fernando Ripp. Ao contrário de Lopes
que tem se empenhado em inaugurar o prédio, Ripp nunca falou sobre o assunto e
se recusava a receber a equipe de reportagem.
Próximo
de completar um mês em Andirá, o delegado ainda mantém casa em Pitanga. Ele comparou
as características dos dois lugares. “Lá eu tinha muito problema com violência
doméstica, agressões. Já aqui, o alto índice de tráfico de droga e violência
sexual impressiona”. Ele relembrou o trabalho que fez em Pitanga. “Pouco foram
os casos graves que não foram elucidados. Acredito que 90% deles foram
elucidados. Agradeço aos colegas da delegacia e da PM que lá deixei”, pontua.
FONTE: Celso Felizardo – Jornal Tribuna
do Vale
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