Agência demora quatro meses para registrar furto de R$ 124 mil

A Polícia Civil já começou a investigar o furto de R$ 124, 3 mil de um dos caixas de auto-atendimento da agência do Bradesco, em Santo Antônio da Platina. Mas além de descobrir a autoria do crime, o delegado Tristão Borborema de Carvalho quer saber porque a gerência da agência só registrou o boletim de ocorrência do furto exatamente quatro meses depois do desaparecimento do dinheiro. O B.O. do crime foi feito na segunda-feira, dia 10, na 4ª Companhia de Polícia Militar.
O titular da 38ª Delegacia Regional de Polícia disse na tarde desta terça-feira que o gerente da agência – que não teve seu nome revelado - não demonstrou interesse na investigação do crime. No entanto, Tristão Borborema já instaurou inquérito para esclarecer o caso. O policial também quer saber porque a agência não conta com sistema de monitoramento através de câmeras de segurança. “O fato é no mínimo curioso”, disse o delegado, que irá intimar o gerente da agência a prestar depoimento.
Por telefone, o gerente da agência apenas explicou que os terminais de auto–atendimento foram alvos de criminosos, que violaram os equipamentos instalando dispositivos eletrônicos que possibilitaram o furto de R$ 124,3 mil. O bancário não quis dar detalhes sobre a ação dos ladrões e se houve prejuízo aos clientes da agência.
O responsável pela agência reconheceu que no local não há sistema de câmeras de seguranças nos terminais e que não tem autorização para detalhar como o crime ocorreu (saques ou transferências), bem como, o motivo pelo qual o boletim de ocorrência só foi registrado quatro meses depois da ação. O gerente apontou apenas “questões internas” para justificar a demora no registro do crime.
No fim de semana retrasado, a polícia registrou a tentativa de arrombamento de dois caixas eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal, no centro da cidade. Os autores do crime danificaram os terminais, mas não conseguiram ter acesso ao compartimento das cédulas, nem dos envelopes com os depósitos efetuados por clientes. A Polícia Federal foi acionada, realizou perícia no local e continua investigando o caso.


FONTE: Luiz Guilherme Brandani e Celso Felizardo

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