Trechos precários da PR-092 podem receber melhorias

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) confirmou que a `Curva dos Rordão´ localizada no km 264 da PR-092, entre Siqueira Campos e Wenceslau Braz, está entre os 160 pontos críticos do Estado que podem receber melhorias estruturais nos próximos meses.

Segundo a assessoria do órgão, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) relatou um alto número de acidentes no trecho, confirmando o que a Tribuna do Vale levantou na edição de sexta-feira (24/05) com os socorristas da unidade do Corpo de Bombeiros Comunitários de Siqueira Campos.

A exemplo da Curva dos Fiates, 20 quilômetros adiante, sentido Quatiguá, um radar pode ser instalado, porém alternativas são cogitadas, como monitoramento móvel e mais fiscalização. A Curva dos Fiates, no km 284, está a um ano sem registrar acidentes. Antes do radar e da mudança de traçado, a média era de um acidente por semana.

Antes das obras, porém, o DER explica que o processo, que estava sendo desenvolvido desde o ano passado, teve que ser refeito e que terá que passar por aprovação na Assembleia Legislativa para que o orçamento seja liberado.

Trevos

A melhoria da estrutura nos precários trevos de acesso a Joaquim Távora e Quatiguá, na PR-092, uma antiga reivindicação dos moradores destes municípios, pode enfim sair do papel. Na próxima quarta-feira, o deputado Hermas Brandão Júnior (PSB), tem reunião agendada com o secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, para discutir uma readequação dos trechos.

No ano passado, lideranças políticas chegaram a reivindicar a instalação de uma lombada eletrônica no quilômetro 306 da PR 092, em Joaquim Távora. Na época, moradores de Joaquim Távora ameaçaram organizar um protesto para pressionar as autoridades para que alguma medida de segurança fosse tomada. Parte da população ameaçou fechar a rodovia. O número de acidentes nos trevos de Joaquim Távora, e também no principal de Quatiguá, ainda mais precário, diminuiu nos últimos meses, porém o risco de tragédias é muito alto.

FONTE: Celso Felizardo – Jornal Tribuna do Vale