O
perigo do despejo irregular de combustíveis nas galerias pluviais de Santo
Antônio da Platina veio à tona outra vez. Literalmente. Na tarde de ontem, após
um vazamento próximo a um bueiro na Rua Benedito Lúcio Machado, esquina com a
Rua Capitão Manoel Cândido do Prado, na Vila Claro, funcionários da Prefeitura
e da Sanepar encontraram muito lixo acumulado na galeria. Durante a limpeza,
notaram a presença de grande volume de um líquido preto com cheiro de óleo
diesel.
Os
técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) foram acionados, porém, segundo
os funcionários da prefeitura, eles acharam pouco provável se tratar de óleo
diesel. A chefe da regional do IAP, Rosa Maria Bacon, informou, no fim da tarde
de ontem, que ainda não havia conversado com os técnicos e que repassaria mais
informações hoje. Os técnicos do IAP pediram para a Sanepar coletar amostra da
água para fazer análise. “Precisa de análise para comprovar que tem óleo diesel
aqui?”, questionou o diretor municipal de Obras, Marcelo Eleutério, depois de
cheirar a boca do vasilhame.
O
agente técnico de operação da Sanepar, Cláudio Bianchi Fustinoni, fez a coleta,
mas também garante não ter dúvidas que o material recolhido é óleo diesel. No
trecho de aproximadamente 100
metros , foram recolhidas centenas de garrafas pets,
botas, plásticos e panos. Fustinoni alerta a população que se não houver
mudanças de hábitos, os alagamentos na região vão tornar a ocorrer em qualquer
chuva mais forte.
O
medo da população com a presença de combustíveis nas galerias é o risco de
ocorrer outra explosão como aquela que destruiu 300 metros de galerias
na Rua Rio Branco, no centro da cidade há quase dois anos. Na ocasião, um
adolescente de 13 anos ficou ferido. O inquérito permanece inconcluso e os
culpados não foram identificados.
FONTE: Celso Felizardo – Jornal Tribuna
do Vale
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