Para
muitos, os animais de estimação fazem parte da família e na viagem de férias
eles não podem faltar. Mas não basta colocar seu amigão no carro e partir. Para
uma viagem segura e confortável para todos, e sem risco de multas, é preciso
seguir algumas regras básicas.
Um
exemplo prático é um animal de estimação que pesa menos de dez quilos pode
quebrar um pára-brisa durante um acidente. Numa colisão a 50 quilômetros por
hora, um cão ou gato teria o peso equivalente a 500 quilos (o mesmo de um
filhote de elefante). Assim como as pessoas, cães e gatos também devem usar
equipamentos de proteção no automóvel.
Antes
de pegar a estrada é importante hidratar o animal, mas evite dar água e comida
em excesso, alimentando-o no mínimo duas horas antes de embarcar, pois muitos
enjoam com facilidade.
Ventilação
no carro é muito importante. Cães e gatos grandes e peludos sentem muito calor.
Com eles, prefira viajar a noite. De dia ligue o ar condicionado, se tiver, ou
abra as janelas. A janela aberta pode ser um perigo para animais transportados
de forma incorreta.
Nunca
leve seu animal solto no carro nem com a cabeça para fora. Ele pode pular a
janela ou ter acesso a pedais e freio de mão. Uma distração do motorista com o
movimento pode ser fatal.
Além
do perigo que representa, o transporte irregular de bichos dá multa pesada e
até retenção do veículo. O artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro pune o
motorista que levar animal solto no carro, incluindo no colo e dirigindo ao
mesmo tempo: é infração média (4 pontos na carteira) com multa. Já o animal
solto na caçamba (parte externa de veículos) significa infração grave e pode
até gerar a preensão do veículo além da multa.
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