O
policial federal eleito vereador de Cascavel, no oeste do Paraná, Márcio
Pacheco (PPL), abriu mão oficialmente nesta quinta-feira (24) do salário que
receberia como parlamentar.A renuncia foi um compromisso firmado nas eleiçoes: "Eu faço
política por prazer. Isso tem um prazer especial que vale mais que
dinheiro", assegurou.
Policial
federal há cinco anos, Pacheco optou por receber apenas o salário como servidor
público federal que, segundo o administrativo da PF, é de R$ 7.885, mais um
auxílio alimentação de R$ 304, dependendo da classe.
O salário
que ele receberia como vereador é de R$ 9.600, mas como foi eleito presidente
da Casa, vai deixar de receber uma remuneração de R$ 13,500. "O meu
pagamento é o cargo. É muito importante para qualquer cidadão ser presidente da
Câmara", argumentou.
Segundo
Pacheco, a decisão de optar pelo menor valor foi por amor a política. "Sou
feliz com o meu salário de PF e fazendo, agora, o que eu mais gosto, que é
política", completou. Ele também explicou que, para todos os efeitos,
continua sendo policial federal e poderá voltar ao cargo quando quiser.
"Eu posso me eleger quantas vezes eu quiser. Mesmo assim, eu continuo sendo
PF", disse. Desta forma, quando Pacheco se aposentar, terá direito à
aposentadoria de policial federal, hoje equivalente a R$ 11 mil por mês.
De acordo
com a PF, Pacheco também tinha a opção de escolher somente o salário de
vereador. Quando deixasse as funções como parlamentar, voltaria a receber a
remuneração de servidor público federal.
A
legislação permite que um funcionário público eleito para um cargo político
receba pelas duas funções, desde que as execute corretamente. Neste caso, como
Pacheco escolheu trabalhar como parlamentar, ele vai receber apenas um salário.
O
documento de renúncia também foi encaminhado à Superintendência Regional da
Polícia Federal, no qual solicita licença para exercício do mandato eletivo e
informa a renúncia do recebimento do subsídio como vereador.
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