O
Departamento de Epidemiologia de Jacarezinho já começou o trabalho de prevenção
a doença da dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Equipes do setor
já realizam visitas nas casas do município e fazem levantamento de índice de
larvas.
“Temos
que tomar medidas preventivas para impedir que aconteçam casos em nossa
cidade”, comenta Suelene Manfré Francisco de Oliveira. Ela destaca que não tem
nenhum caso confirmado da doença na cidade e a situação suspeita já foi
descartada através dos exames iniciais realizados.
Nos
anos de 2010 e 2011 o município de Jacarezinho passou por uma epidemia no
quesito da dengue, que foi classificado como terrível a nível estadual. A
expectativa de Suelene Manfré é que a prevenção faça com que os casos sejam
controlados e sem nenhum surto. Ainda segundo ela, a epidemia daqueles anos foi
provocada por uma pessoa de fora que estava infectada e visitou a cidade.
De
acordo com o agente de saúde pública e supervisor de campo do combate a dengue
de Jacarezinho, Milton Matias dos Santos, a melhor atitude é combater os focos
de acúmulo de água. Para isso, é importante não acumular água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de
plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões,
cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Segundo Santos, esses
locais são propícios para a criação e reprodução do mosquito transmissor da
dengue.
O
agente de saúde pública ainda ressalta que a principal preocupação em
Jacarezinho no momento, são as caixas d’água não lacradas em algumas
residências. “No momento são algumas caixas d’água que não estão totalmente
vedadas. O mosquito utiliza os pequenos espaços, as frestas para entrar nestas
caixas e com isto procriar. Algumas caixas estão ainda pior, onde ficam sem
cobertura nenhuma”, afirmou o supervisor de campo do combate a doença em
Jacarezinho. “É preciso cuidar da caixa d’água. Tampe e mantenha ela fechada”,
aconselhou.
Segundo
ele, outra preocupação das equipes de combate a dengue, são os terrenos
baldios. “Muitas pessoas utilizam os terrenos como local para descarte, mas
alguns objetos deixados lá podem servir de criadouro do Aedes Aegypti. É
preciso se conscientizar e não depositar nada nos terrenos, além de mantê-los
limpos”, concluiu Santos.
Entre
os sintomas da dengue está febre alta (39º a 40º C), dor de cabeça, dor atrás
dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração (cansaço) e
vermelhidão no corpo. Há suspeita de dengue se a pessoa apresentar febre alta
e, pelo menos, dois sintomas relacionados com os sintomas apresentados
anteriormente.
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