Ribeirão Claro se destaca em campeonato sul-americano

Os atletas da Associação Ribeirão-Clarense de Canoagem (ARCCA) voltaram do Sul-Americano de Canoagem Maratona/Velocidade com cinco medalhas, quatro de prata e uma de bronze. Cinco canoístas do município foram convocados para integrar a delegação brasileira. O torneio reuniu atletas do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela e aconteceu na cidade argentina de Tigres entre os dias 26 e 28 de outubro. Os atletas fazem parte do projeto Pró Remo e recebem o apoio do prefeito Geraldo Maurício Araújo (PV) e da Secretaria do Esporte do Paraná (SEES).
Leandro do Prado Correa, Juliano Crai, Bruno Aparecido Santiago, Eduardo Schu Fagundes, Celso Dias de Oliveira integraram a Seleção Brasileira. Leandro do Prado chegou na quinta colocação, depois de ser obrigado a parar para limpar o leme do caiaque durante a prova. Bruno Aparecido Santiago terminou a prova em quarto lugar. Eduardo Schu Fagundes garantiu a prata na categoria K4. Celso Dias de Oliveira, na modalidade Canoagem Velocidade, ganhou quatro medalhas, duas de prata e duas de bronze nas categorias K1, K2 e K4.
Segundo a coordenadora do projeto Pró Remo, Edilaine Cavalhieri Faganelli, além da prefeitura e da empresa Laticínios Carolina, para o Sul-Americano os atletas receberam apoio da Secretaria do Esporte (SEES) do governo do Paraná. O chefe do Escritório Regional da SEES, Aureliano José da Silva Filho, conseguiu junto ao secretário Evandro Rogério Roman o patrocínio das passagens aéreas. “Graças a esses apoios os atletas ribeirão-clarenses tiveram condições de representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Canoagem”, ressaltou.
De acordo com a coordenadora, os canoístas brasileiros poderiam conseguir mais medalhas, no entanto uma mudança no cronograma da competição inviabilizou a participação dos atletas da modalidade maratona nas categorias K1 e K2, que aconteceram no mesmo horário. “Os atletas convocados tinham grandes chances de medalhas nas duas categorias, mas com a alteração de horário feita pelos organizadores do evento, tivemos que optar somente por uma das duas”, explicou.
Tratamento diferenciado
A falta de suporte financeiro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA) fez com que todas as despesas relacionadas às competições fiquem a cargo dos próprios atletas. Isso acontece porque o COI considera apenas a modalidade velocidade como esporte olímpico e, portanto, credenciada para receber verbas.
Para a coordenadora do projeto Pró Remo, sem a ajuda da iniciativa privada, do governo estadual e da prefeitura de Ribeirão Claro, seria praticamente impossível levar os cinco atletas do município para a competição internacional. “Agradecemos ao prefeito Geraldo Maurício Araújo, ao chefe regional Aureliano José da Silva Filho e ao secretário Evandro Rogério Roman pelo apoio imprescindível para a concretização de mais esse projeto”, concluiu.
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