O 26 municípios que compõe a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (AMUNORPI) entram no bolo com mais 357 cidades do Paraná para dividir apenas 1% do total de recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimentos de média e alta complexidade. Os outros 99% são divididos para apenas 16 municípios.
Isto, apenas demonstra uma cena que já se tornou rotina em todo o Paraná. Pacientes esperando meses por atendimento e fazendo viagens longas para receber o tratamento adequado. Somente a capital do Estado, Curitiba, recebeu 69% dos recursos.
A falta de estrutura em unidades hospitalares no interior é reconhecida até mesmo pela Secretaria de Saúde. Alguns municípios, além de atender os pacientes locais, são obrigados a receber moradores de regiões próximas. Mesmo com a falta de hospitais para atendimentos de alta complexidade, profissionais da área e governo do estado concordam que as alternativas para amenizar esse gargalo não passam pela criação de novas unidades para realizar cirurgias de alto risco nos municípios do interior.
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