Tribunal de Contas relata 17 obras paradas na região

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) divulgou um relatório que aponta 17 obras paradas nos municípios pertencentes a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (AMUNORPI). O que mais chama a atenção é que somente em Quatiguá são 14.

O maior problema encontrado pelos fiscais do CREA em Quatiguá foi em relação a pavimentação, drenagem e construção de passeios em vias públicas. Ao todo, 13 obras de melhorias que começaram em 2008 para beneficiar moradores de nove ruas da cidade não foram concluídas. São elas: Rua Benedito Lúcio Camilo, João Ambrósio, João Marques da Silveira, Antônio Cechelero, Antônio Garcia, Fernando Toledo, Lúcio Parmezan, Lucas dos Santos Camargo e Rua dos Lírios. O valor estimado de investimentos nas obras inacabadas R$ 285 mil.

Como a fiscalização foi feita em agosto, algumas obras já foram concluídas. Este é o caso da pavimentação de um trecho de 300 metros da Rua Antônio Garcia, próximo ao cruzamento com a Jorge Raid. Os moradores contarram que os trabalhos acabaram às vésperas das eleições.

O ex-prefeito Efraim Bueno de Moraes, que renunciou o cargo para disputar uma vaga na Câmara Municipal, garantiu que todas as obras estão concluídas. “É só ir lá e conferir se não estão todas as calçadas”, argumentou. A reportagem do jornal Tribuna do Vale percorreu as ruas listadas e viu que na região central a pavimentação está concluída em quase todas as ruas, com exceção de 100 metros da baixada na Rua Benedito Camilo Ramalho. A reportagem tentou contato com o prefeito Carlinhos Tramontim para esclarecer o caso, porém ele não foi encontrado na prefeitura.

A outra obra inacabada na cidade apontada pelo relatório é a ampliação do posto de saúde da Rua Joaquim Zanini, região central. Apesar de estar em uso e praticamente concluída a obra entrou na lista pela falta de pintura na parte externam item previsto na verba de R$ 93,5 mil. De acordo com a prefeitura, o serviço ainda não foi feito por falta de profissionais. Com as 14 obras paralisadas, Quatiguá lidera o ranking estadual.