O forte temporal que atingiu a cidade de Jacarezinho no final da noite de segunda-feira (22/10), causou sérios estragos em algumas estruturas do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus Jacarezinho. O prédio da antiga Faefija, localizado na parte alta da cidade, teve telhas arrancadas, laboratórios danificados e uma série de outros danos por conta da tempestade. Ninguém ficou ferido.
Com a força do vento, telhas e vigas de concreto que fazem a cobertura da piscina do CCS, que também funcionava como um sistema de aquecimento solar, foram arrancadas. A chaminé da caldeira, usada para o aquecimento das águas da piscina localizada do lado de fora do prédio, foi lançada ao terreno de uma casa vizinha ao campus. Os laboratórios de anatomia e computação, além da cobertura das salas de aula e dos professores, diretoria do Centro e secretaria, também sofreram danos.
O diretor do CCS, professor Fábio Antonio Néia Martini, ainda avaliando os prejuízos, comenta que “Infelizmente os estragos foram grandes. Não conseguimos calcular economicamente o valor disso, mas temos que reparar, com urgência, os danos causados pelos ventos para não se agravem ainda mais”. Ele avalia ainda que “Os estragados na sala de anatomia, no laboratório de computação bem como a quebra da estrutura inteira do aquecimento solar do CCS, tudo isso atrapalha o processo acadêmico e pedagógico dos cursos”.
A diretora do Campus Jacarezinho, professora Ilca Maria Setti, esteve já na manhã de terça-feira (23/10), na Faculdade, acompanhada do vice-reitor da UENP, professor Rinaldo Bernardelli Junior, e se impressionou com os danos. “Estamos aqui no CCS observando que os estragos ocasionados pelas chuvas e ventos de ontem foram bastante grandes e, de imediato, faremos aquilo que for mais emergente. Nós, do Campus, estamos à disposição do CCS.
Estamos sensibilizados com o acontecimento, mas com a força da natureza ninguém pode”.
Geraldo Adriano, segurança noturno, que estava no local na hora da tempestade, relata que: “Quando começamos ouvir os barulhos, água entrando pelos vidros, a gente tentou cobrir tudo que tinha para cobrir, com lonas, com banners antigos. E depois de pouco tempo, ouvimos um estrondo, porque a cobertura estava levantando toda. Daí sentimos que já começou a gotejar em cima do forro. Foi tenebroso, um vento muito forte!”. Geraldo, que estava acompanhado de outros servidores da UENP, lembra ainda que “Teve um momento que a gente correu para uma das salas que tem laje, pois imaginávamos que pudesse acontecer o pior. Depois que passou o vento, deu para ver os estragos”.
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