Falta de cinto de segurança ainda é comum

“Estou dentro da cidade. Não precisa não”. Esta é uma das principais justificativas para quem anda sem o cinto de segurança pelas ruas das cidades do Norte Pioneiro. Infelizmente quanto menor a cidade, mais comum ver a cena.
A empresa Wendy Comunicações ficou parada no cruzamento da Rua 24 de maio com a Rua Rui Barbosa em Santo Antônio da Platina, uma das mais movimentadas da cidade, durante 15 minutos, foram flagrados 42 motoristas sem o cinto de segurança. Na maioria das vezes os passageiros também não utilizam o acessório.
“Não vejo necessidade em utilizar o cinto de segurança dentro da cidade, por isto que só puxo ele quando vejo uma blitz”, argumenta um motorista. O cinto de segurança surgiu no Brasil na década de 80, com uma experiência frustrante. Em 1989 foi realizada uma resolução para o uso do acessório somente nas estradas. Num primeiro momento pesquisas apontaram o Paraná como o Estado com o maior índice de uso voluntário do cinto, cerca de 95%.
Segundo dados divulgados no site do Detran/PR, somente em Jacarezinho, já foram registradas 1.125 infrações pela falta do cinto de segurança até o mês de setembro deste ano. Somente no mês de julho foram 241.
Em Santo Antônio da Platina foram 518 atuações, sendo que no mês de abril foram 102. O comandante da Companhia da Polícia Militar em Jacarezinho, Wilson Garcia, destacou que o aumento no número de infrações, se deve a intensificação nas fiscalizações.
“Intensificamos a fiscalização e por isso, o número de infrações subiu. Agora a tendência é reduzir, pois com as fiscalizações mais constantes, os motoristas devem acatar as leis”, comenta Garcia. A falta do acessório causa uma multa de R$ 127,69 por passageiro sem o uso do cinto de segurança.

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