Um hospital que há dois meses não presta atendimento de urgência e emergência. Nem mesmo proporciona plantões médicos. Esta é a situação do Hospital São José em Carlópolis destacado pelo Jornal Tribuna do Vale na última semana.
Segundo o diretor administrativo do hospital, José Aparecido dos Santos, o Tony, o local é formado atualmente por 19 funcionários, sendo que nenhum deles é médico. O diretor ainda diz também que os profissionais médicos trabalham de forma autônoma e garante que a Casa de Saúde tem capacidade para atender 36 leitos para internações.
Tony também garante que a documentação necessária para que a certidão negativa seja concedida para que o hospital consiga o selo de filantropia (que garante o recebimento de verbas públicas) já estão encaminhados, mas adianta que serão necessárias parcerias com outras entidades para que a Casa de Saúde possa fornecer um serviço com mais qualidade, já que, segundo ele, a verba do SUS é insuficiente para manter o hospital funcionando de forma adequada.
Segundo o prefeito Carlos Alberto Saubier, o Carlinhos Polícia, (PTB), o contrato entre a prefeitura e a instituição foi firmado em 2008 e vinha sendo renovado periodicamente. Pelo contrato, o hospital recebia verbas da prefeitura por meio de subvenções para realizar os atendimentos do Pronto Atendimento (PA). Mas segundo o diretor administrativo a verba era usada apenas para pagar os profissionais e para o curso dos procedimentos de urgência e emergência que são obrigações da Prefeitura.
Segundo o prefeito, o diretor estava insatisfeito com a situação e teria avisado à 19ª Regional de Saúde que o hospital encerraria as atividades em julho deste ano. A decisão de Tony não agradou ao prefeito Carlinhos Policia, que exigiu judicialmente que o hospital cumprisse o contrato mantendo os atendimentos de urgência e emergência e também dos plantões. No entanto, como os serviços não podem ser interrompidos, mas foram, coube à prefeitura prover assistência hospitalar que é uma obrigação do Executivo. A solução foi adequar um espaço junto ao Posto de Saúde para realizar o Pronto Atendimento (PA) foi investido cerca de R$ 10 mil para as reformas necessárias.
Segundo uma mulher que não quis se identificar o atendimento do PA é ruim e faltam médicos. “Muitos médicos estão em campanha eleitoral e não atendem”, comentou. O prefeito rebateu que as denúncias dizendo que apenas a médica Ana Lúcia Moreno da Silva está em férias e que um profissional foi contratado temporariamente em seu lugar.
Com informações do Jornal Tribuna do Vale
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