Quando os médicos descobriram em abril de 2011, que o bebê dos americanos Lucy e Stuart Hay sofria de hérnia diafragmática congênita (HDC), eles advertiram o casal a esperar pelo pior. Isso significa que ele tinha um buraco no diafragma que permite que órgãos de outras partes do corpo se movam para a cavidade torácica, o que impede os pulmões de se formarem corretamente.
Desesperados, os pais percorreram a internet em busca de uma saída e descobriram um processo pioneiro que poderia dar uma chance a Thomas. A operação, que é feita no útero, chama-se oclusão traqueal fetoscópica (FETO) e é realizada por apenas um único cirurgião na Grã-Bretanha – Professor Kypros Nicolaides. A cirurgia envolve a inserção de um pequeno balão na traqueia do bebê com uma laparoscopia. Uma vez inflada, o fluido se acumula nos pulmões do bebê, forçando-os a crescer.
“Fomos conhecer o professor Nicolaides pensando que Thomas tinha uma chance de 50 por cento, mas logo soubemos que o tamanho relativo do pulmão diminuira tanto, que sua chance de sobrevivência era significativamente inferior a cinco por cento”, lembra Lucy.
O professor Nicolaides deu à família três opções – interromper a gravidez, continuá-la, e em seguida, planejar um funeral ou uma cirurgia para tentar aumentar as chances de Thomas – se ele sobrevivesse à operação. O casal também sabia que havia uma chance de 33 por cento de aborto instantâneo e a possibilidade da bolsa romper prematuramente até quinze dias após a cirurgia.
“Nós decidimos ir em frente com o procedimento. Não havia chance de Thomas sobreviver sem a operação e uma pequena chance de que sobrevivesse com ela”, explica Lucy. Ao fim de 24 semanas de gravidez, Lucy foi submetida ao procedimento de 20 minutos. Graças ao balão, os pulmões de Thomas aumentaram de tamanho drasticamente. Ele nasceu com 37 semanas em agosto e, depois de meses, foi capaz de respirar de forma totalmente independente.
“Nós decidimos ir em frente com o procedimento. Não havia chance de Thomas sobreviver sem a operação e uma pequena chance de que sobrevivesse com ela”, explica Lucy. Ao fim de 24 semanas de gravidez, Lucy foi submetida ao procedimento de 20 minutos. Graças ao balão, os pulmões de Thomas aumentaram de tamanho drasticamente. Ele nasceu com 37 semanas em agosto e, depois de meses, foi capaz de respirar de forma totalmente independente.
Apesar da bolsa de Lucy ter rompido uma quinzena após o procedimento, a gravidez não foi interrompida, e com 37 semanas, o parto foi induzido, depois de 11 semanas no hospital. Depois de 18 horas em trabalho de parto, o bebê Thomas nasceu em 12 de, pesando 2,86 kg . Imediatamente, os médicos inseriram um tubo através da boca de Thomas e para baixo de sua traqueia para fornecer o oxigênio e auxiliar sua respiração.
Com apenas 10 horas de idade, ele teve o peito aberto e o estômago, fígado e intestino retirados de seu corpo pequeno, para que a hérnia fosse fixada. Thomas se recuperou bem da operação. Passou meses em terapia intensiva, e em outubro de 2011 foi para casa pela primeira vez.
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