A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Paraná analisou, esta semana, a proposta de emenda à Constituição Estadual (PEC), de autoria do Poder Executivo, que tem por intuito estabelecer o subsídio como forma de remuneração da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e dos Delegados de Polícia do Paraná.
Na reunião de discussão, o deputado estadual Professor Lemos (PT) apresentou uma emenda aditiva para assegurar que a partir da implantação da remuneração dos militares estaduais seja exigido curso de nível superior para ingresso e preenchimento do cargo na Polícia Militar e Bombeiro Militar do Paraná.
Na reunião de discussão, o deputado estadual Professor Lemos (PT) apresentou uma emenda aditiva para assegurar que a partir da implantação da remuneração dos militares estaduais seja exigido curso de nível superior para ingresso e preenchimento do cargo na Polícia Militar e Bombeiro Militar do Paraná.
O deputado estadual Pedro Lupion (Democratas), relator da PEC, apresentou relatório final retirando a obrigatoriedade de curso superior para ingresso nas corporações. Colocado em votação, venceu a maioria, e prevaleceu o parecer pela manutenção do texto original do Governo, contrária à emenda do deputado petista.
Na leitura do seu parecer, Lupion defendeu que não se pode impedir que jovens egressos do serviço militar entrem na polícia por não terem curso superior. Segundo o exposto pelo relator, a carreira de policial militar sempre se constituiu em ótima opção para jovens concluintes do ensino médio que, por meio de acirrado concurso público, alcançam os cargos de soldado. “Admitir a concretização da exigência de curso de nível superior, para o ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar, seria obstaculizar e impedir que os jovens paranaenses após a conclusão do ensino médio possam conquistar o primeiro emprego, de maneira estável, na honrosa Corporação Policial Militar”, destacou Lupion.
O parlamentar colocou ainda que deve-se considerar que a carreira policial militar tem especificidades próprias, tanto em relação às habilidades policiais como àquelas relacionadas ao bombeiro militar, as quais precisam ser desenvolvidas, no plano da formação profissional oferecido pelo Estado, de modo diferenciado, quando comparadas à metodologia de ensino realizada pelas instituições civis de ensino superior.
“As universidades e faculdades formam os jovens para o mercado de trabalho em geral, não tendo como foco o ingresso de seus alunos nos quadros da Polícia Militar, não podemos deixar isso de lado”, concluiu Pedro Lupion.
FONTE: ASSESSORIA
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