O Norte Pioneiro poderá se transformar em um polo de produção de peixes no Paraná e contribuir com o abastecimento dos principais centros consumidores do país. O projeto está para ser implantado em Pinhalão, a 180 quilômetros de Londrina. Na cidade será construido um abatedouro com 5 mil metros quadrados, com capacidade de produzir 20 toneladas de peixe por dia, podendo chegar a 80 toneladas dia num prazo de dois a três anos.
A iniciativa é do prefeito Claudinei Benetti (PSD), que vem mantendo contatos permanentes com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, que prometeu a liberação de recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para viabilizar o projeto. A vinda do ministro está prevista para o próximo sábado, em Pinhalão, para lançamento da pedra fundamental da obra.
A iniciativa é do prefeito Claudinei Benetti (PSD), que vem mantendo contatos permanentes com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, que prometeu a liberação de recursos na ordem de R$ 1,5 milhão para viabilizar o projeto. A vinda do ministro está prevista para o próximo sábado, em Pinhalão, para lançamento da pedra fundamental da obra.
Benetti disse que o projeto vai reunir produtores de 28 municípios da região. Em Pinhalão já existem cerca de 300 tanques para criação de peixes, que são distribuidos para abatedouros e pesque-pagues da região. Assim que o projeto entrar em operação, o número de tanques deverá chegar a 2 mil somente neste município.
Ele calcula que em cada um dos outros municípios deverão ser construídos entre 500 e 1000 tanques, pelo menos, dependendo das circunstâncias. Se a estimativa for confirmada, a região poderá ter cerca de 15 mil tanques para criação de peixes nos próximos anos.
De acordo com cálculos do prefeito, que também é piscicultor, cada quilo será vendido por R$ 3, o que dará uma renda em torno de R$ 100 milhões por ano. Só para efeitos de comparação, este montante é quase 10 vezes maior que a arrecadação total da prefeitura de Pinhalão, que ficou em R$ 10,5 milhões em 2010.
Além de reunir as condições topográficas apropriadas para o desenvolvimento da piscicultura, o prefeito diz que o projeto nasceu com o objetivo de melhorar a renda do produtor rural e fixar o homem ao campo na região. ''A nossa preocupação é criar oportunidades para o produtor e seus filhos permanecerem no campo; lá o custo é bem menor do que ele vir para cidade, onde não tem emprego e não tem como se desenvolver'', afirma.
Além de reunir as condições topográficas apropriadas para o desenvolvimento da piscicultura, o prefeito diz que o projeto nasceu com o objetivo de melhorar a renda do produtor rural e fixar o homem ao campo na região. ''A nossa preocupação é criar oportunidades para o produtor e seus filhos permanecerem no campo; lá o custo é bem menor do que ele vir para cidade, onde não tem emprego e não tem como se desenvolver'', afirma.
A Prefeitura de Pinhalão vai colocar três retroescavadeiras para ajudar na abertura dos tanques no município. O produtor vai pagar R$ 30, em média, por hora, pela cessão das máquinas. Benetti acredita que a iniciativa poderá aumentar entre R$ 20 mil a R$ 40 mil a renda anual de cada pequeno produtor.
Segundo estimativas do prefeito, o abatedouro irá gerar 200 empregos diretos assim que for ativado, podendo chegar a mil em uma etapa mais avançada, sem contar outros3 a 4 mil empregos na zona rural.
Segundo estimativas do prefeito, o abatedouro irá gerar 200 empregos diretos assim que for ativado, podendo chegar a mil em uma etapa mais avançada, sem contar outros
Benetti acredita no sucesso do negócio porque o consumo de peixe vem aumentando de forma significativa no país nos últimos anos. ''Nós estamos em uma boa hora porque a renda da população está aumentando, o povo quer qualidade de vida e o Brasil não produz peixe suficiente para manter o consumo interno'', explica. O empreendimento será administrado por uma empresa no sistema de comodato, que é uma espécie de concessão feita pelo município.
A perspectiva de instalação do abatedouro agrada os produtores rurais de Pinhalão. O produtor Pedro Reginaldo de Paula acha que a ideia é boa porque o município tem água disponível e áreas apropriadas para a criação de peixes.
Ele diz que pretende desativar uma represa com 2 mil tilápias que fica perto da cidade e construir outra um local adequado para aumentar a produção.
A perspectiva de instalação do abatedouro agrada os produtores rurais de Pinhalão. O produtor Pedro Reginaldo de Paula acha que a ideia é boa porque o município tem água disponível e áreas apropriadas para a criação de peixes.
Ele diz que pretende desativar uma represa com 2 mil tilápias que fica perto da cidade e construir outra um local adequado para aumentar a produção.
FONTE: FOLHA DE LONDRINA
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